segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

[ENTREVISTA] Joél Cirera, baterista do Crazy Lixx, fala sobre o novo álbum "Two Shots at Glory", shows no Brasil, amizade com Vic Zino e carreira além da banda.

    Uma nova onda de artistas tentando recobrar o som nostálgico das músicas oitentistas é notória para todos, mas com o Crazy Lixx, alguma coisa é diferente. O meio termo da banda, que surgiu em 2001, de não poder ser chamada de nova mas também sem portar o título de velha, faz com que um limbo surja e, com ele, a definição do "New Wave of Sleaze Metal". Para os conhecedores, Crazy Lixx não é cara nova, mas passaram por muitas mudanças após os 23 anos na estrada.

Novo disco "Two Shots at Glory"


    A formação atual contando com Danny Rexon nos vocais, Joél Cirera na bateria, Jens Anderson no baixo, Chrisse Olsson e Jens Lundgren completando nas guitarras, eles nos transportam direto para a febre que foi o hard rock da década de 80 junto a um toque da tecnologia atual. Agora em março, a banda estará na América do Sul com três shows marcados no Brasil, sendo eles nas capitais Curitiba (sexta-feira, 15) e Belo Horizonte (sábado, 16) na festa Glam Slam, conhecida por trazer o Hardcore Superstar ano passado e darem lugar as festas mais quentes desde o verão de '92, fechando com o Glam Metal Fest na cidade de São Paulo (domingo, 17). 
POSTER DA TURNÊ SUL-AMERICANA


    Junto ao pessoal do Alma Hard, convidamos o baterista Joél Cirera para uma entrevista e compartilhar do animo que será receber a banda em nosso território em breve. Leandro e eu conversamos via Internet com Joél, direto de Malmö, falando desde o novo álbum que estreou nessa última sexta-feira (16) chamado 'Two Shots at Glory', quantas músicas irão tocar aqui, até sua banda de death metal dos anos 2000.


    “Já começando com a primeira pergunta, quais são as expectativas do disco?”
    J: As expectativas? [...] Em primeiro momento não era tão grande já que não era para ser um álbum, mais como as músicas com novas mixagens, mas ao mesmo tempo fizemos o cover de Sword and Stone do Kiss, então de repente parou de ser apenas uma colaboração e começou a ser mais criativo, mesmo que a maioria das músicas fossem antigas. [...] Considerando o apoio que estamos tendo com as músicas que já saíram, estamos bem animados, porque geralmente esses álbuns, assim como os ao vivo, são divertidos porém não tão especiais. Então acaba se tornando o contrário.

    “Sabendo a premissa de compilação do novo álbum, o público deve ter ainda mais o gosto da transição da banda do sleaze para o melódico, hard-rock nostálgico, por assim dizer. Essa mudança se mostrou em algum momento para vocês como banda? Foi proposital, tem algum propósito?”

    J: Acho que foi mais um processo natural [...] a maior parte das músicas foram remixadas, do álbum anterior ao New Religion, que foi mais ou menos uma mudança drástica do que fizemos anteriormente. Quando nós lançamos o primeiro álbum, teve uma sonoridade mais sleaze porque era o que estava em alta na Suécia e fomos umas das primeiras bandas a fazer isso, então quando fizemos o New Religion achamos ser OK [...]. Eu não fiz muita parte nas sessões de bateria daquele disco pois estava fora da banda na época, então não sei bem dizer como foram as discussões da banda durante, mas quando voltei e fizemos o auto-intitulado foi uma mistura dos discos anteriores. Quando Chris e Jens entraram na banda nós meio que achamos o meio termo do hard rock oitentista que queríamos fazer, que considerando a reação do público e do que eles gostavam, meio que nos separamos de toda aquela parada sleaze, igual maioria das bandas aqui na Suécia fizeram. [...] Nós pensamos que hoje em dia nossa música não representa todo aquele gênero sleaze como na época, claro que vinte anos depois é um progresso natural.


    “Como dissemos antes, as expectativas estão altas já que a discografia toda tem tantas coisas incríveis, qual foi a estratégia principal para escolher as músicas?”

    J: Ah… Não faço ideia (risos) porque na verdade foi tudo o Danny. Quero dizer, toda essa ideia começou com o pensamento dele do que aconteceria se as músicas que já temos caso fossem melhor produzidas, como foi no caso do New Religion, então na verdade foi uma ideia dele que a gravadora achou que seria uma coisa boa, então no final foi mais parte desses caras, a gravadora e Danny, tirando Sword and Stone. Essa foi na verdade uma música que o resto da banda achou que precisávamos fazer enquanto Danny estava ocupado produzindo o disco de Chez Kane, que é quem ele fez todas as músicas, então o resto de nós falamos “vamos gravar alguns covers” e Sword and Stone foi a primeira que se saiu melhor, no final decidimos colocar ela junto no álbum. 

    “Não é a primeira vez de vocês no Brasil, mas já fazem 11 anos desde a última. Irão ter alguma surpresa para os fãs? Quais são suas expectativas? Você acha que o público mudou depois de todos esses anos?”
Flyer do show em 2013


    
    J: Não faço ideia. Na primeira vez, fizemos um show único em São Paulo há onze anos atrás e não tínhamos nenhuma expectativa também, o que pensávamos era: “Beleza, vamos lá e tocar”. Eu já ouvi muito sobre os fãs da América do Sul, que são malucos e coisas assim, tenho amigos que foram em turnê aí que me disseram isso, mesmo que tivesse vinte pessoas na plateia iria soar como duzentas. Mas quando fomos para São Paulo, tocamos num lugar pequeno, se não me engano tinha a capacidade de duzentas pessoas, que até onde posso me lembrar estava bem cheio. O público foi mais alto que o ponto de retorno, foi bem surpreendente para nós, porque não esperávamos nada [...]. Mas nossas expectativas são ir lá e tocar e dar um pouco de cada álbum e com sorte ninguém vai dizer “Oh senti falta dessa música”, vamos fazer em torno de 15 músicas, então vai ser uma jornada insana.

     “Os shows serão na festa “Glam Slam” e no Glam Metal Fest em São Paulo. Como é ser a atração principal e conhecidos como grande influência em um grupo com bandas lendárias como Pretty Boy Floyd e Tuff?”

    J: Eu não ligo muito se sou atração principal ou banda de abertura. A parte boa de ser a principal é poder tocar quantas músicas quiser, e quando você é de abertura tem o cronograma que diz que você não pode passar dos trinta ou quarenta minutos. Com uma discografia com oito álbuns como a nossa, é bem difícil escolher apenas 6 ou 8 músicas e ficar contente com as escolhas, porque sempre vão ter músicas que você vai querer tocar ou que o público quer ouvir.

    Vale também ressaltar que a banda é conhecida por seus álbuns temáticos. Desde o Ruff Justice (2014), que é voltado ao gênero de terror, até seu último trabalho de músicas inéditas, Street Lethal, que é voltado ao tema de artes marciais. Os videoclipes desses trabalhos contém edição de filmes clássicos da época com as músicas principais.






    "A última década para a banda foi composta majoritariamente por álbuns temáticos."
    J: Sim, sim, esses álbuns tiveram um conceito. Ruff Justice não era pra ser, na verdade. Quando ele foi feito, no começo, foram por três músicas para Sexta-feira 13: O Jogo, que pediram duas músicas [...], perguntaram por duas músicas que fossem com a temática de horror para o Jason, Danny escreveu as músicas e eles amaram, foi para o jogo e entraram em colaboração com a gravadora, e ao mesmo tempo isso armou o esquema de coisas para o álbum conceitual. Danny compôs 90% das músicas ou mais, então ele geralmente tem ideia do que ele quer. O último álbum foi sobre Kobra-Kai, artes marciais ou coisas assim [...]. Não acho que iremos fazer um disco de ficção científica para ser sincero, mas a ideia é iniciar o novo disco esse ano só que não faço ideia de quando vamos começar, e o conceito não é bem determinante, não da mesma forma (que antes) pelo menos.

    "E qual foi seu conceito favorito de trabalhar?"
    J: Eu gosto mais do Ruff Justice. Já que sou um cara do metal [...]. Foi um álbum divertido de fazer porque nós estávamos meio desanimados, afinal perdemos dois dos nossos guitarristas ao mesmo tempo. Quando eles saíram, não tínhamos certeza se iríamos continuar, até que Jens e Chris entraram na banda e mesmo que Danny faça toda a música, deu aquele sentimento de recomeço, e foi bom, foi divertido de gravar. Então é meu favorito.

    "Como você entrou no Crazy Lixx? Já conhecia o Vic (Zino) de antes?"
    J: Sim, eu conheço Vic desde que eu tinha 17 anos, o que é tipo um milhão de anos atrás. Quero dizer, tenho 43 anos agora, então conheço Vic há 26 anos. Tocamos desde a época, então sempre estivemos juntos, e Danny apareceu por volta de um ano depois. Eu e Vic tocamos juntos numa banda de metal, fomos apresentados a Danny por um amigo que era o vocalista nessa nossa banda, ela era esquisita, tipo um híbrido de todas as coisas que você possa imaginar, havia de influências do Pantera até Sonata Arctica, coisas assim. Mas das cinzas daquela banda, Danny queria fazer músicas que ele gostava dos anos 80, começo dos anos 90 tipo Skid Row.

Vic Zino tocando junto ao Hardcore Superstar
    "Bem, já que nós estávamos falando sobre Vic Zino, hoje ele está no Hardcore Superstar, e ele saiu da banda um pouco depois do lançamento do primeiro álbum do Crazy Lixx, que é bem aceito pelos fãs de hard rock, você sabe alguma coisa sobre a decisão dele? Ou foi tipo “Ah, agora só quero ir para um caminho diferente?”

    J: Não, então, nós estávamos em turnê com o Hardcore Superstar na Inglaterra e o Thomas (Silker, guitarrista) disse “Não quero mais fazer isso” e depois saiu, fez só o último show em Londres. O problema era que eles tinham uma ou duas semanas antes de irem para a turnê na Austrália, e Japão também eu acho, e foi Thomas mesmo que sugeriu pro pessoal do Hardcore (Superstar) “tragam o Vic com vocês. Eu acho que ele é mais do que capaz”. Quando ele (Vic) foi chamado, na época era só para suporte, mas meio que já sabíamos, bem, eu soube, porque se eu fosse do Hardcore Superstar e nós temos um cara que já trabalhou em turnê com a gente e tem uma personalidade compatível, por que abrir audições para guitarristas? Não há motivo. Então quando ele voltou da turnê, já sabia que aquilo viria, e não posso culpá-lo. Quero dizer, Hardcore Superstar é de longe maior que nós, especialmente naquela época, que estavam no auge na época também. Foi uma decisão difícil para ele, mas foi compreensível então não houve nenhuma desavença, mal-ressentimento, nem nada disso, todo mundo entendeu. Nós continuamos amigos até hoje, fui ver Hardcore Superstar ano passado no Monsters of Rock Cruise, eu e Vic ainda somos amigos e conversamos de vez em quando, nos encontramos uma vez ao ano e toda vez que isso acontece, é como se o tempo não tivesse passado, então ele é um amigo muito querido por mim, mesmo que não façamos mais parte da mesma banda.



    Então, Joél, você tem algum registro fora do Crazy Lixx? Fiquei sabendo que você toca, ou tocava, numa banda de death metal chamada Enshrined.
    J: Ah sim, aliás tenho a camiseta. Eu sai daquela banda em 2007 quando o Crazy Lixx estava tomando forma e não tinha tempo para duas bandas. Na época eu tocava bateria para muitas bandas de vários gêneros, mas quando deu 2007 comecei a trabalhar tempo integral e minha esposa, futura esposa, veio e disse “Você vai ter tempo para isso (relacionamento) também? Porque nós mal conseguimos nos ver e você sai todo final de semana para tocar”, então eu tomei a decisão de sair de uma das bandas e o Crazy Lixx era a mais querida para mim, e os caras da banda de death metal também concordaram, não era como se a banda de death metal fosse sair numa turnê de 6 meses, e a banda se separou depois daquilo, na verdade. A parte engraçada é que por causa disso que tenho a camiseta, porque o Dean, guitarrista da banda, tinha as fitas demo [...] então eu conversei com ele sobre as bandas de Malmo que eram da nossa época estarem colocando suas demos antigas no Spotify, tipo álbuns que estavam fora desde 2001 que ninguém fazia ideia que existia, e eu fiquei “Ei, por que nosso álbum não está lá?” e ele disse “Bem, o primeiro álbum não há o que fazer porque a gravadora que detém os direitos, mas eu tenho as demos do segundo álbum que gravamos e nunca lançamos”, então é por isso que está no Spotify agora. Ele colocou as faixas lá, estava tudo pronto e mixado, só que o segundo disco só não viu a luz do dia. E Dean fez a camiseta aí tenho uma agora.

    Foi muita coincidência o fato de perguntarmos a ele e estar usando a camiseta da banda. Você pode conferir toda a entrevista com outras perguntas inéditas no canal Alma Hard pelo link abaixo:

    Agradecemos mais uma vez a Joél por ter nos dado a oportunidade de ter esta conversa e aguardamos ansiosos pela turnê! Muito obrigada também a você, leitor, por chegar até aqui. Espero que a parceria com o Alma Hard possa continuar por bastante tempo.
    Os ingressos para os shows da banda estão disponíveis pelo Sympla, confira abaixo os preços para o evento de Curitiba:

Crazy Lixx - GlamSlam - Curitiba

15 mar - 2024 • 19:00 > 16 mar - 2024 • 03:00

Mezanino - Meia Promocional
R$ 200,00 (+ R$ 20,00 taxa)

Mezanino
R$ 400,00 (+ R$ 40,00 taxa)

Pista 2o Lote - Meia Promocional
R$ 110,00 (+ R$ 11,00 taxa)

Pista 2o Lote
R$ 220,00 (+ R$ 22,00 taxa)


    Para mais informações, siga a @glamslampartybr no Instagram, e para mais notícias, entrevistas e resenhas, me siga na @major.countdown no Instagram!

sábado, 10 de fevereiro de 2024

[ENTREVISTA] MARENNA - NOVIDADES, TURNÊ PELA EUROPA E MAIS!

[ENTREVISTA]

MARENNA - NOVIDADES, TURNÊ PELA EUROPA E MAIS!

Nessa entrevista com o vocalista e fundador da banda, Rod Marenna desenrola sobre o último ano da banda, para além do futuro, como sonhos, metas a serem atingidas e projetos fora da banda.

     
    O Marenna é referência dentro do hard rock brasileiro, além de principal banda de AOR no país, eles vêm ganhando destaque, principalmente após a abertura para o Scorpions em Porto Alegre, com um público de nove mil pessoas. A banda, que começou em 2014, é natural de Caxias com o intuito de comercializar as composições de Rod (ou Rodrigo, como preferirem) junto a parceiros locais que compartilhavam também o gosto pelo rock melódico. O projeto conta com sete álbuns lançados, uma turnê pela Argentina, duas turnês nacionais e, agora em maio, embarcando para sua primeira turnê fora do continente Americano.


    Relembrando o último ano para o Marenna, um ano com muitas novidades e importante principalmente pelas apresentações para artistas grandes e renomados, conte um pouco para nós sobre os nomes, as experiências.
    R: Cara, cada experiência é única, né? (risos) O primeiro show foi para o Geoff Tate, dia 20 de janeiro no Tokio Marine Hall, que é uma das casas mais importantes de espetáculos que tem em São Paulo, eu acredito que tinha em torno de umas duas, três mil pessoas. É sempre um desafio, porque você abrir para um artista que tem seus quarenta, cinquenta anos de carreira, um artista internacional de grande gabarito. São experiências onde você tem que ter na cabeça que precisa provar o porquê de estar ali, sempre vai ter aquele medo e tem que ir com ele mesmo! Foi um show bem desafiador, por ser a primeira vez que tocamos com um equipamento diferente do usual, sem ensaio, trinta minutos ali, montando equipamento, passar o som, toca o show e vai embora, então foi realmente uma prova. Depois em abril tocamos com o Eric Martin, também um artista americano, com um nível de exigência sempre grande. Sou muito fã dele, já tive até banda cover de Mr. Big. Dá para dizer que foi a terceira ou quarta vez em que estive com ele, e foi bem bacana. Depois tocamos com o Scorpions, onde também tivemos que lidar com alguns percalços, que são costumeiros. Fizemos nossa parte e foi sensacional. Tocamos no Capital Moto Week no palco principal, que tem o show completo no Youtube, para quem quiser. Tocamos também com o Danny Vaughn do Tyketto, em Curitiba, que também foi desafiador pois foi a primeira vez após cinco anos de banda em que tocamos sem nosso tecladista, nós optamos por tocar com as trilhas dele, mas que foi melhor do que se tivéssemos chamado alguém no lugar dele, porque assim ainda estávamos com ele.


    Nesses casos de shows internacionais, tem ligação a escolha do artista ou a acessoria que entra em contato com vocês? Como funcionam esses convites?
    R: Cada caso é um caso, as produtoras tem meios diferentes. Depende muito da participação da banda no mercado, do alcance da banda, empresário, além da produtora. Sempre que surge algo novo, procuro estar a disposição e em contato com a banda, para caso tudo estiver de acordo passar para nosso empresário, fazer a parte de negociação com as produtoras. Porto Alegre, por exemplo, possui uma lei municipal que em todo show internacional, precisa de um artista local. Então o Scorpions, Capital Moto Week, inscrevi nosso material e mandamos para a produtora e assim nos escolheram. 

    O que a gente pode esperar de surpresas, já estamos sabendo de novas datas para a europa também. Como será esse ano para o Marenna?
    R: Nós estamos buscando uma turnê compacta e viável. Melhor fazer seis a oito shows num curto espaço de tempo do que ficar fazendo vários shows não tão legais. Já estamos com shows agendados e fechamos mais um, então estamos bem contentes. A gente tá com show marcado em Curitiba também, fazendo abertura do Crazy Lixx e Stevie Rachelle, depois voltamos para Caxias para um evento de música local que estou co-produzindo da St. Patrick, além dos shows em abril que ainda estão em negociação, maio a turnê europeia e no segundo semestre começam os lançamentos que são provenientes dos dez anos do Marenna. Têm registros ao vivo a serem lançados em breve e material inédito em comemoração, então fiquem no aguardo!




    Após todos essa bagagem, ainda há algum artista que você gostaria de dividir o palco? Sabemos que você é um grande fã de Bon Jovi... 
    R: Pergunta difícil (risos). Mas diria que com certeza fazer um show com Jon Bon Jovi seria tocar com ele. Já até sonhei com a vez que tocamos com ele, em todos os detalhes possíveis, com direito a elogio por parte dele. Então, com certeza esse seria zerar a vida (risos).
    Rod também nos lembra que em seu canal do youtube há uma nova série de vídeos onde a banda fala sobre a composição do último álbum "Voyager", explicando faixa a faixa sobre seu processo criativo, que também nos deu uma palhinha:
    "O processo é intuitivo, mas no sentido de que tenho as referências, perco muito tempo com a pré-produção. Gravo três ou quatro versões no celular, só depois vou para o estúdio, lá faço um esboço da música, ouço incansavelmente até começar a mexer; trabalho com uma linguagem no meu som que são as sensações. Procuro imaginar aquela música para determinada situação: [...] Ela vai me fazer pensar ou sair da caixa? Tento trabalhar camadas e referências, como uma colcha de retalhos. Aposto na composição e no que ela pode projetar na pessoa."
    É isso que o Marenna possui de diferencial em suas músicas, e pedimos para que não deixe continuar fazendo!
    Assista a entrevista completa no Youtube:

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

[ANIVERSARIANTE DO DIA] PARABÉNS, AXL ROSE!

Parabéns, Axl Rose!



[ANIVERSARIANTE DO DIA]



    O nome Axl Rose é familiar para todos nós e não é a toa, pois o líder e co-fundador do Guns 'n' Roses é responsável por sua obra e chave-mestra para sua grandeza, proporcionando memórias em nossas vidas que estão para sempre marcadas por suas músicas e estilos.
    W. Axl Rose nasceu no dia 6 de fevereiro de 1962, em Lafayette, Indiana, e teve um crescimento conturbado. Não irei me atentar em detalhes, pois hoje é seu aniversário, mas devo dizer que esse garoto sofreu muito nas mãos da vida! Felizmente, com seu diagnóstico de bipolaridade, sua qualidade de vida melhorou bastante e é nítido sua evolução.
    Em 1993, Axl fez uma participação no tributo a Freddie Mercury, dando vida a apresentação de Bohemian Rhapsody junto a Elton John e os membros remanescentes do Queen. Performance esta que, aos olhos dos fãs, é uma de suas maiores e melhores ao vivo, mas aos bastidores da produção, foi um pouco difícil... Joe Elliott, do Def Leppard, relembra a história:
    "Axl estava no quarto ao lado do nosso. Elton nos contou que bateu na porta, o segurança do Axl abriu a porta e disse: "Axl está dormindo.", Elton respondeu: "Bom, eu estarei fazendo um dueto com ele daqui quatro horas!" O cara só deu de ombros e fechou a porta na cara dele. Então Elton apareceu no nosso quarto e disse: "O que caralhos tem de errado com esse cara?"
    O resultado final nós já sabemos, mas que sufoco!

    


'Born Again', o pacto sombrio do Hard Rock

     O remake de ' Nosferatu ' está em cartaz nos cinemas, fazendo os góticos e metaleiros irem a loucura. Essa obsessão dos rockeir...