sábado, 10 de fevereiro de 2024

[ENTREVISTA] MARENNA - NOVIDADES, TURNÊ PELA EUROPA E MAIS!

[ENTREVISTA]

MARENNA - NOVIDADES, TURNÊ PELA EUROPA E MAIS!

Nessa entrevista com o vocalista e fundador da banda, Rod Marenna desenrola sobre o último ano da banda, para além do futuro, como sonhos, metas a serem atingidas e projetos fora da banda.

     
    O Marenna é referência dentro do hard rock brasileiro, além de principal banda de AOR no país, eles vêm ganhando destaque, principalmente após a abertura para o Scorpions em Porto Alegre, com um público de nove mil pessoas. A banda, que começou em 2014, é natural de Caxias com o intuito de comercializar as composições de Rod (ou Rodrigo, como preferirem) junto a parceiros locais que compartilhavam também o gosto pelo rock melódico. O projeto conta com sete álbuns lançados, uma turnê pela Argentina, duas turnês nacionais e, agora em maio, embarcando para sua primeira turnê fora do continente Americano.


    Relembrando o último ano para o Marenna, um ano com muitas novidades e importante principalmente pelas apresentações para artistas grandes e renomados, conte um pouco para nós sobre os nomes, as experiências.
    R: Cara, cada experiência é única, né? (risos) O primeiro show foi para o Geoff Tate, dia 20 de janeiro no Tokio Marine Hall, que é uma das casas mais importantes de espetáculos que tem em São Paulo, eu acredito que tinha em torno de umas duas, três mil pessoas. É sempre um desafio, porque você abrir para um artista que tem seus quarenta, cinquenta anos de carreira, um artista internacional de grande gabarito. São experiências onde você tem que ter na cabeça que precisa provar o porquê de estar ali, sempre vai ter aquele medo e tem que ir com ele mesmo! Foi um show bem desafiador, por ser a primeira vez que tocamos com um equipamento diferente do usual, sem ensaio, trinta minutos ali, montando equipamento, passar o som, toca o show e vai embora, então foi realmente uma prova. Depois em abril tocamos com o Eric Martin, também um artista americano, com um nível de exigência sempre grande. Sou muito fã dele, já tive até banda cover de Mr. Big. Dá para dizer que foi a terceira ou quarta vez em que estive com ele, e foi bem bacana. Depois tocamos com o Scorpions, onde também tivemos que lidar com alguns percalços, que são costumeiros. Fizemos nossa parte e foi sensacional. Tocamos no Capital Moto Week no palco principal, que tem o show completo no Youtube, para quem quiser. Tocamos também com o Danny Vaughn do Tyketto, em Curitiba, que também foi desafiador pois foi a primeira vez após cinco anos de banda em que tocamos sem nosso tecladista, nós optamos por tocar com as trilhas dele, mas que foi melhor do que se tivéssemos chamado alguém no lugar dele, porque assim ainda estávamos com ele.


    Nesses casos de shows internacionais, tem ligação a escolha do artista ou a acessoria que entra em contato com vocês? Como funcionam esses convites?
    R: Cada caso é um caso, as produtoras tem meios diferentes. Depende muito da participação da banda no mercado, do alcance da banda, empresário, além da produtora. Sempre que surge algo novo, procuro estar a disposição e em contato com a banda, para caso tudo estiver de acordo passar para nosso empresário, fazer a parte de negociação com as produtoras. Porto Alegre, por exemplo, possui uma lei municipal que em todo show internacional, precisa de um artista local. Então o Scorpions, Capital Moto Week, inscrevi nosso material e mandamos para a produtora e assim nos escolheram. 

    O que a gente pode esperar de surpresas, já estamos sabendo de novas datas para a europa também. Como será esse ano para o Marenna?
    R: Nós estamos buscando uma turnê compacta e viável. Melhor fazer seis a oito shows num curto espaço de tempo do que ficar fazendo vários shows não tão legais. Já estamos com shows agendados e fechamos mais um, então estamos bem contentes. A gente tá com show marcado em Curitiba também, fazendo abertura do Crazy Lixx e Stevie Rachelle, depois voltamos para Caxias para um evento de música local que estou co-produzindo da St. Patrick, além dos shows em abril que ainda estão em negociação, maio a turnê europeia e no segundo semestre começam os lançamentos que são provenientes dos dez anos do Marenna. Têm registros ao vivo a serem lançados em breve e material inédito em comemoração, então fiquem no aguardo!




    Após todos essa bagagem, ainda há algum artista que você gostaria de dividir o palco? Sabemos que você é um grande fã de Bon Jovi... 
    R: Pergunta difícil (risos). Mas diria que com certeza fazer um show com Jon Bon Jovi seria tocar com ele. Já até sonhei com a vez que tocamos com ele, em todos os detalhes possíveis, com direito a elogio por parte dele. Então, com certeza esse seria zerar a vida (risos).
    Rod também nos lembra que em seu canal do youtube há uma nova série de vídeos onde a banda fala sobre a composição do último álbum "Voyager", explicando faixa a faixa sobre seu processo criativo, que também nos deu uma palhinha:
    "O processo é intuitivo, mas no sentido de que tenho as referências, perco muito tempo com a pré-produção. Gravo três ou quatro versões no celular, só depois vou para o estúdio, lá faço um esboço da música, ouço incansavelmente até começar a mexer; trabalho com uma linguagem no meu som que são as sensações. Procuro imaginar aquela música para determinada situação: [...] Ela vai me fazer pensar ou sair da caixa? Tento trabalhar camadas e referências, como uma colcha de retalhos. Aposto na composição e no que ela pode projetar na pessoa."
    É isso que o Marenna possui de diferencial em suas músicas, e pedimos para que não deixe continuar fazendo!
    Assista a entrevista completa no Youtube:

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