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[OPINIÃO] I.A no rock é aceitável?

     Olá, meus caros leitores e leitoras por todo o Brasil! Faz algum tempo desde que postei algo aqui no blog, mas estava com dificuldade em achar um assunto que fosse devidamente relevante para a comunidade e após passar as últimas semanas antenada nas redes sociais, me veio a seguinte reflexão: I.A no rock é algo aceitável?      Precisamos colocar as cartas na mesa, afinal, a inteligência artificial se tornou uma ferramenta útil e que veio para ficar no nosso cotidiano. Não podemos ignorá-la, ainda mais em nossos trabalhos comuns. Dentro de um escritório, onde as demandas possuem um fluxo muito grande e requer mínimos detalhes, essa ferramenta se torna necessária para auxiliar a produtividade.       Agora, devemos lembrar que a I.A não cria nada. Ela usa um banco de dados, certo? Mas pessoas estão usando desse auxílio para se dar a impressão de que conseguem inventar algo sem esforço. Então, não venham querer tentar me convencer do co...
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[COBERTURA] Hard 'n' Heavy Party - A melhor despedida que o "velho Manifesto" poderia ter

    Dia 22 de março foi um dia marcado por encontros importantes: não apenas a despedida do "velho Manifesto", localizado na Rua Iguatemi, nº 36, na cidade de São Paulo, mas também a turnê de despedida do cantor Ted Poley, antigo vocalista da formação clássica do Danger Danger , além da primeira apresentação da banda Midnite City no Brasil em oito anos de carreira, é a segunda apresentação da cantora Chez Kane no país, revelação no mundo do hard rock , natural do Gales.     O local estava cheio, mas com um público ainda tímido e contido no meio da pista quando Midnite City entrou ao palco, as 21h09, exatamente. Apesar de estar programado para fechar a noite, a banda de abertura teve um set bem extenso. Posso dizer que soam melhor ao vivo do que em seus discos gravados - o que é uma boa sugestão para lançamento. O grupo que conta com Rob Wylde (conhecido por seu trabalho na banda Tigertailz ), Miles Meakin (guitarrista), Josh "Tabbie" Williams (baixo), Ryan Briggs ...

Danger Danger, um pouco mais do mesmo - só que diferente

É trágico como Danger Danger é uma banda que marca o decair do hair metal na grande mídia. Até poderia ser comparado com outras bandas que choram pelo final dessa era, mas a verdade é que não chegam aos pés. Aqueles que conhecem a banda sabem o quanto eles possuíam grande potencial, sendo talvez uma das melhores por fazer um pouco mais do mesmo - só que diferente.      Primeiro, devemos colocar em evidência que “ Screw It! ”, seu segundo lançamento, é um disco fraco. Não em gênero, isso com certeza, mas pelo seu conteúdo. Mais uma produção apressada pela gravadora depois de uma longa turnê. Muitos irão discordar disso, mas é verdade. Particularmente, acho um disco completamente apelativo, mesmo que possua ótimas melodias, como acontece em “ I Still Think About You ”, “ Don’t Blame It On Love ” e “ Beat the Bullet ”. “ Slipped Her the Big One ” também vale a pena ser mencionada por sua produção, mesmo que ela antecipe 60% do resto do álbum, aquele típico: Olhe como eu s...

'Born Again', o pacto sombrio do Hard Rock

     O remake de ' Nosferatu ' está em cartaz nos cinemas, fazendo os góticos e metaleiros irem a loucura. Essa obsessão dos rockeiros pelo obscuro e pelo mau criam a subcultura e ajudam a manter o legado do ocultismo, o qual acaba se tornando um esteriótipo para os ouvintes do gênero. A parte mais interessante é que o diabólico não se prende apenas às músicas extremas, porque graças ao Black Sabbath em colaboração com Ian Gillan , é capaz de sentirmos na medida certa como o sombrio seria em contato com o hard rock . Capa do álbum 'Born Again'     O Born Again , disco que marca a decadência da banda tanto nos charts quanto no público, é resultado de todos os problemas que Tony Iommi. Sem Ronnie James Dio e Vinny Appice e com convites de vocalistas sendo recusados, é como se a junção da formação clássica com um dos maiores vocalistas de todos os tempos estivesse premeditada a acontecer em algum momento, principalmente por conta da amizade - e bebedei...

Savatage - Do primeiro ato ao Clímax

Como diria meu amigo Leandro: “Existem dois tipos de pessoas, as que ouvem e gostam de Savatage, e os que nunca ouviram”. Essa afirmação, além de precisa, é algo que definitivamente se mostra comum entre o público heavy metal, indo até o hard rock. O Savatage é uma banda que marca um ponto muito crucial na vida de quem os ouve.                Criada na Flórida pelos irmãos Oliva, a banda, que inicialmente se chamava Avatar, teve seu nome mudado para evitar conflitos que poderiam existir na época, pois havia uma banda na Europa com esse mesmo nome. Sendo assim, em 1982, foi colocado um S no começo do nome antigo, e o final trocado por um “Age”, com a intenção de deixar um tom mais místico, com profundidade. Certamente, a esposa de Criss Oliva não poderia ter dado outro tiro tão certeiro. O nome, além de ser uma identidade das bandas, tende a transmitir toda sua intenção por trás da música, dessa forma, a banda não po...

[COBERTURA] Adrian Vandenberg e Mats Levén agitam noite amena em Curitiba

     Curitiba está recuperando seu título de "Chuvitiba" aos poucos. Nesse domingo, dia 03, o clima ameno e chuvoso tentou desanimar o público de Adrian Vandenberg e Mats Levén , mas não foi páreo para a energia contagiante dos europeus no palco do grande Hard Rock Cafe Curitiba, na região nobre da capital paranaense.      O animo causado pela setlist, onde o holandês conseguiu fazer um ótimo balanceamento entre os sucessos da fase dourada junto ao Whitesnake , contando com sucessos que até mesmo não eram tocados pela banda, e do solo que carrega o seu sobrenome, foi o que pareceu instigar boa parte do público.      A parte mais nova dos espectadores, assim como eu que nunca pôde (e talvez não poderá) desfrutar as músicas da banda de David Coverdale ao vivo, pode soltar a voz com sucessos como " Now You're Gone ", " Here I Go Again ", " Judgment Day " e entre outras que veremos mais abaixo. Enquanto isso, o público mais velho estava afiadíss...

[COBERTURA] O Glam não está morto

    Seria Curitiba capaz de animar um show mesmo estando debaixo de um calor de 30°C no período da noite? A resposta, para os suecos do Crazy Lixx, é sim.      O Jokers Bar, um espaço completamente "instagramável" da cidade, localizado na grande São Francisco, foi palco para mais uma edição da Glam Slam, festa que promete ser mais quente que o verão de '92. Diria que não precisaria ser necessariamente de 1992, pois essa semana do dia 15 de março de 2024, as temperaturas foram exorbitantes. Mesmo assim, isso não foi páreo para as atrações da festa (e que festa!).      A pontualidade não foi o forte da festa com relação aos shows, lembrando de não ser um evento para ter uma hora exata para voltar para casa. Marenna começou seu set com pouco mais de 10 minutos de atraso, dando um espetáculo com sua formação completa, que conta com Rod Marenna (Vocal), Edu Lersch (Guitarra), Luks Diesel (Teclados), BIFE (Baixo) e Arthur Schavinski (Bateria). Posso diz...