MAJOR HEAVY
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
'Born Again', o pacto sombrio do Hard Rock
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
Savatage - Do primeiro ato ao Clímax
Criada na Flórida pelos irmãos Oliva, a banda, que inicialmente se chamava Avatar, teve seu nome mudado para evitar conflitos que poderiam existir na época, pois havia uma banda na Europa com esse mesmo nome. Sendo assim, em 1982, foi colocado um S no começo do nome antigo, e o final trocado por um “Age”, com a intenção de deixar um tom mais místico, com profundidade. Certamente, a esposa de Criss Oliva não poderia ter dado outro tiro tão certeiro. O nome, além de ser uma identidade das bandas, tende a transmitir toda sua intenção por trás da música, dessa forma, a banda não poderia estar mais completa.
Além dos irmãos musicistas Jon e Criss Oliva, a primeira formação também contava
com Keith Collins no baixo e Steve “Doc Killdrums” na bateria. Uma das formações
vista como clássica pelos fãs, deu origem a primeira parte da discografia – que
podemos apelidar de primeiro ato.
Apesar
de ser um bom disco de heavy metal, o “Power Of The Night” não teve divulgação em
forma de retaliação por parte da gravadora, pois a faixa single, “Hard For Love”,
era muito explícita para tocar nas rádios e televisão. Mesmo com a sugestão de
mudarem o nome para algo menos sugestivo (Hot ao invés de Hard), os garotos não
concordaram e decidiram manter como estava, sendo um ponto crucial para o
futuro da banda.
Dando um
fechamento dramático para esse primeiro ato, o “Fight For The Rock”, chamado de
“Fight For The Nightmare” por Jon Oliva, desestabilizou o sonho dos garotos de
se tornarem rockstars. Nesse período, a banda foi enviada para a Inglaterra
para gravar o disco, nesse meio tempo descoberto que seu empresário roubava
dinheiro importante para a continuidade de seus projetos, sem contar com uma
orientação confusa da gravadora. Nas palavras do vocalista:
"[...]
Tivemos muita falta de orientação naquele disco, principalmente por pessoas que
ficavam nos mandando fazer as coisas. [...] Acho que essa fase foi importante
para nós, pois aprendemos a dizer não e nos impor perante aos outros. [...] Nos
disseram que iríamos ficar ricos e gastamos todo o dinheiro que tínhamos na
turnê no Power Of The Night, e naquela altura estávamos tendo filhos e tendo
pessoas para alimentar. Se não fosse nos deixar ricos, então que pelo menos
pudéssemos fazer do nosso jeito [...]" - Jon Oliva para Rockumentary, 2007.
Músicas
que inicialmente eram projetos para serem passados a frente, para outros artistas, precisaram ser gravadas pela banda. Por isso que, para o vocalista, “Fight
For The Rock” não conta na discografia. Não é o que eles realmente queriam
transmitir ao seu público, não era o estilo deles de se expressar.
Após o lançamento decepcionante para os fãs e desanimo por parte de todos, as coisas saíram dos trilhos. A essa
altura, Jon Oliva enfrentava problemas com drogas e álcool, e o baixista, Keith
Collins, renunciou seu cargo. A apreensão era muita, até receberem
um telefonema importante de um produtor chamado Paul O’Neil.
Muitas
bandas possuem aquele membro “secreto”, que a fanbase trata como se fosse
definitivo. Mutt Lange era o sexto integrante do Def Leppard, Jason White é o
segundo guitarrista do Green Day, e Paul O’Neil era o mestre do Savatage.
Produtor
reconhecido pela indústria, foi a virada de chave para o segundo ato da banda,
dando origem aos discos “Hall Of The Mountain King”, “Gutter Ballet”, "Streets" e “Edge of
Thorns”. Ele foi responsável por dar o dinheiro necessário aos garotos e o
local para gravarem o disco homônimo de 1987, dando as coordenadas que os
jovens garotos precisavam e incentivo para suas “loucuras”.
Para
essa gravação, Criss Oliva apresentou Johny Lee Midleton para substituto das 4
cordas, sendo o integrante que aparece em todos os álbuns daqui em diante. E bem,
o que dizer sobre esse disco?
terça-feira, 5 de novembro de 2024
[COBERTURA] Adrian Vandenberg e Mats Levén agitam noite amena em Curitiba
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivWqgMt6ief9nN__VLpBeR9ChzS7Q7oi3BXCmJvNNX0wV0gH7O0Xs2J_vUc4f-HdF3YKOU7RCzqaUNGEEZv9dhI1VvCMGoMlyOBxK2joyEu6p6ryPsT68i0cE9adCo8n1wTbjWzjD3gSfvwSqrS6o372ZS68x4sZBqV2_nk-Qaq9L8fcAHpTE6HSP_qQX-/w200-h200/1000217872.jpg)
domingo, 24 de março de 2024
[COBERTURA] O Glam não está morto
Seria Curitiba capaz de animar um show mesmo estando debaixo de um calor de 30°C no período da noite? A resposta, para os suecos do Crazy Lixx, é sim.
- Voyager
- Piece of Tomorrow
- Out of Line
- You Need to Believe
- Too Young
- Breaking the Chains
- Getting Higher
- Had Enough
- Wait
- God Bless This Mess
- In Dogs We Trust
- Ruck a Pit Bridge
- Good Guys Wear Black
- I Hate Kissing You Goodbye
- Summertime Goodbye
- You've Got Another Thing Comin' [Judas Priest]
- The All New Generation
- American Hair Band
- Whiskey Tango Foxtrot
- Hell Raising Women
- Rock and a Hard Place
- XIII
- Silent Thunder
- Rise Above
- Sword and Stone
- Girls of the 80's
- Walk the Wire
- Wild Child
- Two Shots at Glory
- Blame It on Love
- 21 Til I Die
- Anthem for America
- Never Die (Forever Wild)
Infelizmente, não pude ficar para ver o Sex 'N' Roll, a qual também estava muito animada para ver, por conta de motivos pessoais. Porém, já tive o prazer de presenciar sua apresentação na última edição da Zombie Walk, no dia 11 de fevereiro desse ano. A banda manda muito bem, agora sob nova formação, trazendo sons direto dos anos 80 e com músicas autorais de grande nível, sendo um ótimo tributo, junto a sua energia contagiante e visual hair metal que agrada muito.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
[ENTREVISTA] Joél Cirera, baterista do Crazy Lixx, fala sobre o novo álbum "Two Shots at Glory", shows no Brasil, amizade com Vic Zino e carreira além da banda.
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Novo disco "Two Shots at Glory" |
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POSTER DA TURNÊ SUL-AMERICANA |
“Sabendo a premissa de compilação do novo álbum, o público deve ter ainda mais o gosto da transição da banda do sleaze para o melódico, hard-rock nostálgico, por assim dizer. Essa mudança se mostrou em algum momento para vocês como banda? Foi proposital, tem algum propósito?”
J: Acho que foi mais um processo natural [...] a maior parte das músicas foram remixadas, do álbum anterior ao New Religion, que foi mais ou menos uma mudança drástica do que fizemos anteriormente. Quando nós lançamos o primeiro álbum, teve uma sonoridade mais sleaze porque era o que estava em alta na Suécia e fomos umas das primeiras bandas a fazer isso, então quando fizemos o New Religion achamos ser OK [...]. Eu não fiz muita parte nas sessões de bateria daquele disco pois estava fora da banda na época, então não sei bem dizer como foram as discussões da banda durante, mas quando voltei e fizemos o auto-intitulado foi uma mistura dos discos anteriores. Quando Chris e Jens entraram na banda nós meio que achamos o meio termo do hard rock oitentista que queríamos fazer, que considerando a reação do público e do que eles gostavam, meio que nos separamos de toda aquela parada sleaze, igual maioria das bandas aqui na Suécia fizeram. [...] Nós pensamos que hoje em dia nossa música não representa todo aquele gênero sleaze como na época, claro que vinte anos depois é um progresso natural.
“Como dissemos antes, as expectativas estão altas já que a discografia toda tem tantas coisas incríveis, qual foi a estratégia principal para escolher as músicas?”
J: Ah… Não faço ideia (risos) porque na verdade foi tudo o Danny. Quero dizer, toda essa ideia começou com o pensamento dele do que aconteceria se as músicas que já temos caso fossem melhor produzidas, como foi no caso do New Religion, então na verdade foi uma ideia dele que a gravadora achou que seria uma coisa boa, então no final foi mais parte desses caras, a gravadora e Danny, tirando Sword and Stone. Essa foi na verdade uma música que o resto da banda achou que precisávamos fazer enquanto Danny estava ocupado produzindo o disco de Chez Kane, que é quem ele fez todas as músicas, então o resto de nós falamos “vamos gravar alguns covers” e Sword and Stone foi a primeira que se saiu melhor, no final decidimos colocar ela junto no álbum.
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Flyer do show em 2013 |
“Os shows serão na festa “Glam Slam” e no Glam Metal Fest em São Paulo. Como é ser a atração principal e conhecidos como grande influência em um grupo com bandas lendárias como Pretty Boy Floyd e Tuff?”
J: Eu não ligo muito se sou atração principal ou banda de abertura. A parte boa de ser a principal é poder tocar quantas músicas quiser, e quando você é de abertura tem o cronograma que diz que você não pode passar dos trinta ou quarenta minutos. Com uma discografia com oito álbuns como a nossa, é bem difícil escolher apenas 6 ou 8 músicas e ficar contente com as escolhas, porque sempre vão ter músicas que você vai querer tocar ou que o público quer ouvir.
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Vic Zino tocando junto ao Hardcore Superstar |
Então, Joél, você tem algum registro fora do Crazy Lixx? Fiquei sabendo que você toca, ou tocava, numa banda de death metal chamada Enshrined.
J: Ah sim, aliás tenho a camiseta. Eu sai daquela banda em 2007 quando o Crazy Lixx estava tomando forma e não tinha tempo para duas bandas. Na época eu tocava bateria para muitas bandas de vários gêneros, mas quando deu 2007 comecei a trabalhar tempo integral e minha esposa, futura esposa, veio e disse “Você vai ter tempo para isso (relacionamento) também? Porque nós mal conseguimos nos ver e você sai todo final de semana para tocar”, então eu tomei a decisão de sair de uma das bandas e o Crazy Lixx era a mais querida para mim, e os caras da banda de death metal também concordaram, não era como se a banda de death metal fosse sair numa turnê de 6 meses, e a banda se separou depois daquilo, na verdade. A parte engraçada é que por causa disso que tenho a camiseta, porque o Dean, guitarrista da banda, tinha as fitas demo [...] então eu conversei com ele sobre as bandas de Malmo que eram da nossa época estarem colocando suas demos antigas no Spotify, tipo álbuns que estavam fora desde 2001 que ninguém fazia ideia que existia, e eu fiquei “Ei, por que nosso álbum não está lá?” e ele disse “Bem, o primeiro álbum não há o que fazer porque a gravadora que detém os direitos, mas eu tenho as demos do segundo álbum que gravamos e nunca lançamos”, então é por isso que está no Spotify agora. Ele colocou as faixas lá, estava tudo pronto e mixado, só que o segundo disco só não viu a luz do dia. E Dean fez a camiseta aí tenho uma agora.
Crazy Lixx - GlamSlam - Curitiba
R$ 200,00 (+ R$ 20,00 taxa)
Mezanino
R$ 400,00 (+ R$ 40,00 taxa)
Pista 2o Lote - Meia Promocional
R$ 110,00 (+ R$ 11,00 taxa)
Pista 2o Lote
R$ 220,00 (+ R$ 22,00 taxa)
https://www.sympla.com.br/evento/crazy-lixx-glamslam-curitiba/2214320?referrer=www.google.com
sábado, 10 de fevereiro de 2024
[ENTREVISTA] MARENNA - NOVIDADES, TURNÊ PELA EUROPA E MAIS!
[ENTREVISTA]
MARENNA - NOVIDADES, TURNÊ PELA EUROPA E MAIS!
Nessa entrevista com o vocalista e fundador da banda, Rod Marenna desenrola sobre o último ano da banda, para além do futuro, como sonhos, metas a serem atingidas e projetos fora da banda.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
[ANIVERSARIANTE DO DIA] PARABÉNS, AXL ROSE!
Parabéns, Axl Rose!
[ANIVERSARIANTE DO DIA]
'Born Again', o pacto sombrio do Hard Rock
O remake de ' Nosferatu ' está em cartaz nos cinemas, fazendo os góticos e metaleiros irem a loucura. Essa obsessão dos rockeir...
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Curitiba está recuperando seu título de "Chuvitiba" aos poucos. Nesse domingo, dia 03, o clima ameno e chuvoso tentou desanim...
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Como diria meu amigo Leandro: “Existem dois tipos de pessoas, as que ouvem e gostam de Savatage, e os que nunca ouviram”. Essa afirmação, al...